A Secretaria da Cultura e Turismo (Secult), em parceria com o Museu da Fotografia de Fortaleza (MFF), realizou, entre os dias 9 e 13 de agosto, a capacitação de quatro jovens agentes culturais que estiveram à frente do projeto Museu em Rede nos territórios de Sobral. Os formados receberam uma bolsa de R$ 1.000,00 e certificação em fotografia que os permitiu ministrar oficinas nas comunidades.
Os jovens ministraram quatro oficinas, que aconteceram entre os dias 17 e 20 de agosto, em três grandes núcleos do município: na Escola Edgar Linhares, no Novo Caiçara; na Associação Benedito Tonho, no bairro Cidade Dr. José Euclides Ferreira Gomes Júnior (Terrenos Novos); e na Escola de Música Maestro José Wilson Brasil, no Centro.
“Neste momento, estamos realizando atividades com quatro jovens nas periferias e no Centro. Esses jovens tiveram uma formação com o Museu da Fotografia e agora estão repassando o que eles aprenderam para a comunidade. Nós consideramos essa parceria um avanço necessário, porque em tempos de crise nós precisamos nos unir para continuar trabalhando”, destacou a secretária da Cultura e Turismo, Simone Passos.
Os agentes culturais formados pelo projeto (Yara Kelly, MC Barnabé, Patrício Leandro e Edson de Paula) estarão em Fortaleza para visitar o Museu da Fotografia, para conhecer as mostras em cartaz e participar da abertura de uma exposição acessível com fotografias impressas em peças táteis e com audiodescrições, peças que são fruto de uma parceria do Museu com o Instituto dos Cegos e o departamento de Arquitetura da Universidade Federal do Ceará (UFC).
MUSEU EM REDE
É uma ação que vai transitar pela região metropolitana de Fortaleza e por seis cidades do interior do Ceará, incluindo Sobral, realizando ações de formação presenciais em espaços de instituições parceiras do estado.
Em Sobral, o projeto se dividiu em dois momentos: uma formação em audiovisual e alternativas para produções independentes direcionadas aos quatro jovens selecionados, que ministraram cursos nas comunidades com o auxílio de materiais recebidos pelo MFF.
Também foram ofertadas, entre os dias 17 e 20 de agosto, quatro oficinas a jovens de todas as idades que haviam realizado inscrição: Óculos de Realidade Virtual, Fotografia com Celular, Mini Estúdio e Fotografia de Produtos, Câmera Obscura.
Para o produtor, Tomaz Maranhão, a importância do projeto está no fomento à fotografia nas comunidades e o movimento que traz para a economia local. “A oficina de mini estúdio é direcionada para microempreendedores e pessoas que fazem artesanato que por conta da pandemia tiveram que se reinventar e passaram a vender seus produtos on-line”, explica.