No dia 5 de julho de 2005, os sobralenses ganharam mais um espaço expositivo, o Museu MADI. Inaugurado por ocasião do aniversário da cidade, tem acervo composto por cerca de cem obras, pertencentes ao movimento. Fazem parte do acervo esculturas, pinturas e desenhos, fruto de doações de mais de 70 membros do grupo MADI de vários países e continentes, selecionados pelo próprio Carmelo Arden Quin, iniciador e líder desse movimento.
O primeiro contato feito no Salão Sobral de Arte Contemporânea acontecido em novembro de 2003, onde alguns dos artistas pertencentes ao Movimento Madi vieram expor as suas obras individualmente. Ao término do evento os artistas propuseram um contato mais aprofundado com o então Reitor da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UEVA) José Teodoro Soares, o Secretário da Cultura à época Clodoveu Arruda, o artista plástico José Guedes e o artista brasileiro, nordestino, pernambucano e residente em Paris, Jaildo Marinho membro da Association Madi Internacional, para afinarem uma possível doação de obras para a instalação do Museu Madi na Cidade de Sobral, um dos movimentos mais representativos da produção artística ocidental do século XXI.
Já em 17 de abril de 2004, os membros que participaram da primeira reunião viajaram até a cidade de Paris para então concluírem o processo de doação que foi feito pelo precursor do Movimento Madi, Carmelo Arden Quin. Esse acervo foi doado diretamente para a Prefeitura Municipal de Sobral, com a única exigência de que o acervo teria que ficar aberto a exposição para o Público. Foi então que, adaptando um espaço junto a concha acústica nas margens do Rio Acaraú abre em 05 de julho de 2005 o primeiro Museu Madi do Brasil na cidade de Sobral.